quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ó Pai, o que posso ser quando for Grande?

Ontem, numa amena cavaqueira com colegas, há um pai de 2 filhos (15 e 7 anos) que levanta uma questão pertinente: Quem é que vai trabalhar no duro no futuro?

No duro, entenda-se: agricultura, floresta, construção civil, serviços de ambiente urbano (RSU e ETAR's)...e similares.

De facto, este pai focou um aspecto futuro com o qual não nos preocupamos. Como ele disse e bem: Se todos queremos o melhor para os nossos filhos, que sejam doutores ou engenheiros, como ficarão as restantes actividades mais operacionais?

Também existe um outro problema que talvez conduza a solução não menos inquietante... Cada vez mais há casais que apesar trabalharem (também no duro), cada vez menos o ordenado 'sobeja'! Então, como conseguir juntar um pé-de-meia para o futuro da nossa prole?

Costumamos perguntar às crianças: 'O que queres ser quando fores grande?'. Creio que em resultado (também) de condições orçamentais mensais/anuais, terão as nossas crianças de começar a perguntar: Ó pai, o que posso ser quando for Grande?'

domingo, 17 de outubro de 2010

Generation Gap...

Há muitos e muitos anos atrás, numa aula de Inglês aprendi um novo termo: a Generation Gap...Aprender, aprender não terá sido bem assim, sempre sentimos e sempre existiu e existirá este fosso entre gerações.

Seja em que língua for haverá sempre uma generation gap e a cada etapa da nossa vida, parece que conseguimos que os nossos progenitores nos compreendem e nos vejam como seres independentes e responsáveis....Mas engana-te! Tenhas a idade que tiveres, as provas que deres...que serás sempre, mas sempre...o filho/a, aquele(a) que terá sempre de ser psico-dependente e alvo de chantagem emocional!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Don't let it in...A Idade do chinelo

Um dia...

por Sandra Ferreira a Sexta-feira, 15 de Outubro de 2010 às 12:45


Um dia, o mais provável é tornares-te num chato, deixares de sair à noite e começares a levar-te demasiado a sério.

Nesse dia vais começar a vestir cinzento e beje, pedir para baixar o volume da música e deixar a tua guitarra a apanhar pó.

Vais tornar-te politicamente correcto, socialmente evoluído, economicamente consciente. Vais achar que tens de ir para onde toda a gente vai e assumir que tens de usar fato e gravata todos os dias.

Nesse dia vais deixar de beijar em público, as tuas viagens serão mais vezes no sofá e dormirás menos ao relento. É oficial, vais entrar na idade do chinelo e deixar de ser quem foste até então.

Vais deixar de te sentar ao colo dos amigos e vais esquecer-te como se faz um quantos-queres ou um barco de papel. Vais ficar nervosinho se não trocares de carro de quatro em quatro anos e desatinar se o hotel onde ficares não te der toalhas para o teu macio e hidratado rosto, vais tornar-te muito crescido e começar a preocupar-te com tudo e com nada e a não fazer nada porque “vai-se andando” e a vida é mesmo assim. Vais dizer não mais vezes, vais ter mais medo, vais achar que não podes, que não deves, que tens vergonha.

Vais ser mais triste. Nesse dia, o mais provável é que também deixes de beber refrigerantes.

Aqui fica uma ideia: quando esse dia chegar,não lhe fales.

By SUMOL

De facto, existem retratos fidedignos do que nos iremos tornar...este é um deles. Mas a chegada deste dia pode ser mais cedo para uns do que para outros...Independentemente da idade ou estado civil! Um coisa é certa...nunca usarei fato e gravata todos os dias!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vultures at my back...

Há coisa que simplesmente não vale a pena...é assim que são! Por questões de embevecimento (ou efeito Halo), por questões de favorecimento (tu esfregas-me as costas e eu as tuas) ou simplesmente porque as 'cores' não são coincidentes (vermelho, azul, laranja, rosa), então é preciso ser contra....Mesmo que a razão esteja evidente.


Quem muito trabalha, muito é criticado
Quem pouco trabalha, pouco é criticado
Quem nada faz...é promovido!


Sarah McLachlan - Arms Of An Angel lyrics

Spend all your time waiting for that second chance
For the break that will make it ok
There's always some reason to feel “not good enough?
And it's hard at the end of the day
I need some distraction, oh beautiful release
Memories seep from my veins
They may be empty and weightless, and maybe
I'll find some peace tonight

In the arms of an Angel, fly away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent reverie
You're in the arms of an Angel; may you find some comfort here

So tired of the straight line, and everywhere you turn
There's vultures and thieves at your back
The storm keeps on twisting, you keep on building the lies
That you make up for all that you lack
It don't make no difference, escaping one last time
It's easier to believe
In this sweet madness, oh this glorious sadness
That brings me to my knees

In the arms of an Angel, far away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent reverie
In the arms of an Angel; may you find some comfort here

Hold the candle - New meaning

No período correspondente à Idade Antiga e Média, as pessoas acendiam velas para realizar as suas actividades noturnas como, por exemplo, jantar, tomar banho, entre outras. Na Idade Média, as pessoas que eram designadas a este trabalho braçal seguravam as velas para que seu senhor pudesse ver o que fazia.


Em eventos e estabelecimentos que só funcionavam à noite, colocavam crianças para acender e segurar velas. Por causa desta actividade que surgiu na França a expressão “tenir la chandelle”, ou "Segurar a vela".

Essa expressão também era usada para definir o trabalho desempenhado por criados que seguravam candeeiros para que seus patrões pudessem ter relações sexuais com luz, porém durante todo o acto sexual eles deveriam manter-se de costa de forma a não invadir a privacidade do casal.

Ao longo do tempo o termo “segurar vela” ganhou diferentes definições, a mais recente é a utilizada para designar o papel de um amigo solteiro que acompanha um casal de namorados, esse fica a ‘sobrar e/ou atrapalhar’ o clima romântico do casal....

Creio que a partir desta semana esta expressão poderá começar a ganhar outro significado...Anda lá connosco, é prós outros não pensarem que temos uma relação extra (???) e tu não só viras as costas como tapas os olhos mas ouves e sabes de tudo...!...Este subtrefúgio vai começar a ser utilizado..ai vai, vai. Ou será que neste preciso momento já estará em aplicação? Em algum país, cidade ou região desta linda Europa, alguém adoptou esta nova interpretação...! E quem será?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Plantar para Portugal...

Entre 23 e 27 de Novembro decorre a Semana da Reflorestação Nacional, que premetende não só promover a plantação de espécies autóctones, como também lembrar que a Floresta não é só celebrada 1 dia no ano (21 de Março).

Dêem um salto em: http://www.plantarportugal.org/

No passado Domingo, dia 10 de Out, deliciei-me a ver o 'Biosfera' no Canal 2. Excelente! Só veio confimar muitos argumentos que digo em prol deste recurso mais importante.


- Magazines - Multimédia RTP

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rapariga Bonita & Marido Rico

Recebi no meu e-mail....Transcrevo!

MARIDO RICO
Saiu numa edição do Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo).Uma jovem mulher enviou um e-mail para o jornal a pedir dicas sobre“como arranjar um marido rico”. Contudo, mais inacreditável que o “pedido” da rapariga, foi a resposta do editor do jornal que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de
forma muito bem fundamentada.
Sensacional!

E-mail da rapariga:

“Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos.Sou bem articulada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Há algum homem que ganhe 500
mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?

Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West.

Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente. Então, o que é que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correcta? Como chego ao nível dela?”
(Raphaella S.)
____________________
Resposta do editor do jornal:

“Li a sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa...

Posto isto, considero os factos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio.

Eis o porquê: deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro. Mas há um problema.

Com toda a certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar.

Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre depreciação e eu sou um activo que rende dividendos. Você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre a aumentar!

Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco. Isto é, hoje você está em ‘alta’, na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.


Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como ‘trading position’ (posição para comercializar) e não como ‘buy and hold’ (comprar e manter), que é para o que você  se oferece...

Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um ‘buy and hold’) consigo não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim! Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é, namorar.

Sem ponderar... Mas, já a ponderar e, para me certificar do quão ‘articulada, com classe e maravilhosamente linda’ você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa ’máquina’, quero
tão-somente o que é de praxe: fazer um ‘test drive’ antes de fechar o negócio... podemos marcar?”

(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Campo Vs Cidade Vs Campo

A Sequoia adora morar no Campo...a Joaninha é mais bicho da Cidade. Como é possível nos dias de hoje ainda as pessoas se questionarem: Porque é que saiste da Cidade e vieste morar pró campo?

Porque é que a pergunta inversa raramente é feita?: Então, porque carga de água é que foi morar prá Cidade?.... A questão é que a resposta (do antigamente, aquele da época do êxodo) era óbvia...Melhores condições ou Qualidade de Vida!

Será, que considerando o actual contexto sócio-económico, os argumentos utilizados no sentido Campo-Cidade não poderão ser os mesmos mas no sentido inverso? Busca por uma melhor qualidade de vida!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Parabólica e Submarino

Pois é...uma das frases que ouvi este fim-de-semana e ficou no ouvido: Portugal, em termos figurativos pode ser descrito como sendo uma Barraca com parabólica no telhado e submarino à porta!!

Esta frase, ao que parece, foi proferida por um Padre Ventura e reproduzida pela Prof. Paula Sapeta, numa palestra sobre 'Cuidados Paliativos'.

A Plateia exultou em plena concordância através de calorosos aplausos. De facto, procuramos muito demonstrar uma imagem que não reflecte as nossas verdadeiras capacidades ou possibilidades...e a terra é o reflexo das suas gentes!

Hmmm...mas o que isto terá a ver com o Centenário da República?...TUDO!... Foi para isto que José Relvas proclamou, da varanda dos Paços do Concelho, a Implantação da República?.... Foi para isto que os Capitães de Abril pegaram em armas e se revoltaram?...

Estes marcos históricos ocorreram porque o 'Povo' (entenda-se que Povo somos todos nós) sentia-se injustiçado...sem igualdade de direitos...sem mínimas condições sociais...! Será que os portugueses irão continuar nesta passividade por mais tempo...? Mas afinal, para reivindicar o quê, considerando que a imagem que transmitimos é de...futilidade (aparente)?... Existe muito para fazer mas o desiqulíbrio aumenta...os patamares meeiros da pirâmide estão a colapsar...