Ontem, numa amena cavaqueira com colegas, há um pai de 2 filhos (15 e 7 anos) que levanta uma questão pertinente: Quem é que vai trabalhar no duro no futuro?
No duro, entenda-se: agricultura, floresta, construção civil, serviços de ambiente urbano (RSU e ETAR's)...e similares.
De facto, este pai focou um aspecto futuro com o qual não nos preocupamos. Como ele disse e bem: Se todos queremos o melhor para os nossos filhos, que sejam doutores ou engenheiros, como ficarão as restantes actividades mais operacionais?
Também existe um outro problema que talvez conduza a solução não menos inquietante... Cada vez mais há casais que apesar trabalharem (também no duro), cada vez menos o ordenado 'sobeja'! Então, como conseguir juntar um pé-de-meia para o futuro da nossa prole?
Costumamos perguntar às crianças: 'O que queres ser quando fores grande?'. Creio que em resultado (também) de condições orçamentais mensais/anuais, terão as nossas crianças de começar a perguntar: Ó pai, o que posso ser quando for Grande?'
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